Quando me cedes
O que te peço
Sei que excedo
Me exagero
Cego não vejo
Nem me apercebo
Creia não nego
É o meu jeito
Mas por desejo
Corro esse risco
Sinto em dize-lo
É tanto zelo,
Que me confundo
Então apelo
Velo teu corpo
Como te quero
Abro meu verbo
Mais que perfeito
O imperfeito
Eu não percebo
Bebo teu gosto
Pouco a pouco
Louco me torno
Me desgoverno
Pouco me importa
Se me condenam,
Que seja preso
Em tua algema.
Tão achando que é minha, né... Quem me dera, é do meu amigão Caito Spina, que sempre me presenteia com essas riquezas.
quinta-feira, novembro 29
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