quinta-feira, novembro 29

Algema

Quando me cedes
O que te peço
Sei que excedo
Me exagero

Cego não vejo
Nem me apercebo
Creia não nego
É o meu jeito

Mas por desejo
Corro esse risco
Sinto em dize-lo
É tanto zelo,

Que me confundo
Então apelo
Velo teu corpo
Como te quero

Abro meu verbo
Mais que perfeito
O imperfeito
Eu não percebo

Bebo teu gosto
Pouco a pouco
Louco me torno
Me desgoverno

Pouco me importa
Se me condenam,
Que seja preso
Em tua algema.

Tão achando que é minha, né... Quem me dera, é do meu amigão Caito Spina, que sempre me presenteia com essas riquezas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Adorei essa poezia! 8-D

Anônimo disse...

Adorei mais ainda o comentário do Rildo Macarrão... Nem precisava dizer que era ele, seu estilo de escrever é único.

Valentina disse...

Oi Tatá, adorei seu comentário no meu blog. fofo demais.
E esse poema aí é lindooooooo
Depois eu volto pra ler os post perdidos...é que andeio meio ocupada esses dias.
Bjs